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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Aeroporto do Recife: único pronto para 2014



Afirmação do presidente da Infraero indica demora para novos investimentos. ///
ANDRÉ CLEMENTE. ///
QUATRO novas pontes de embarque foram inauguradas
O presidente da Infraero, Gustavo do Vale, afirmou que o Aeroporto Internacional do Recife – Guararapes/Gilberto Freyre é o único dos 12 aeroportos brasileiros das cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 que está pronto para receber a demanda elevada para o mundial. Por isso, terá que esperar para ter novos investimentos. Ontem, na entrega da obra de construção da 2ª eta pa do conector do terminal de passageiros, que contemplou quatro novas pontes de embarque, e o anúncio do cro nograma da construção da no va torre de controle, Vale dis se que a atenção precisa ser vol tada para os outros terminais.
“O Aeroporto do Recife, hoje, passa a contar com 11 pontes para operações de embarque e desembarque. Isso diminui consideravelmente os problemas de as aeronaves precisarem ficar sobrevoando o aeroporto aguardando liberação de fingers”, disse o presidente. A obra faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e teve investimento de R$ 12 milhões. Para o superintendente regional do Nordeste da Infraero, Fernando Nicácio da Cunha Filho, com a demanda crescente de passageiros e com os grandes eventos em vista, a expectativa é de fluxo de 90 mil aeronaves em 2014. “Serão mais de sete milhões de passageiros nos aeroportos e vamos atender a essa demanda”, disse.
Segundo o superintendente, a nova torre de controle deve estar em funcionamento no primeiro semestre de 2013. “O orçamento para o projeto é de R$ 19,8 milhões. A licitação será publicada em setembro deste ano e o início da obra está prevista para janeiro de 2012. A entrega do projeto tem previsão entre 12 e 18 meses. O secretário de Turismo do Estado, Alberto Feitosa, aproveitou o encontro e reiterou o pleito ao presidente da Infraero para que não haja a necessidade de o passageiro ir ao Rio de Janeiro ou a São Paulo para viajar à Europa.
“Estamos estrategicamente mais próximos”, colocou. “O problema é necessidade geral. Muita gente reclama de escalas em Brasília para voos Recife-Teresina, por exemplo. Mas, para ter voos, precisa-se de demanda”, rebateu o presidente.
Folha de PE

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