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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Romário critica feriado e promete agir para baratear ingresso da Copa do Mundo



A Lei Geral da Copa do Mundo de 2014, que tramita no Congresso Nacional, “tem vantagens, mas peca em várias coisas”. É essa a avaliação de Romário, ex-jogador e deputado federal (PSB-RJ), que classificou como "péssima" a iniciativa de marcar feriados para dias de jogos do Brasil no Mundial, uma das possibilidades abertas pela norma.
O deputado afirmou, também, que apresentará emendas à Lei Geral da Copa em relação aos preços dos ingressos, hoje a cargo da Fifa, e de acessibilidade para deficientes. “A Copa vai ser no Brasil, mas não será para os brasileiros. Os brasileiros das classes C, D e E, que até morrem pelos seus clubes, não vão ter oportunidade, de ver os jogos com o ingresso mais barato custando R$ 120”.



Para o deputado, ingressos acima de R$ 100, problemas de acessibilidade para deficientes e falta de infreaestrutura marcarão a Copa no Brasil. “Na primeira visita que fiz a uma sede, já retirei a frase de que faríamos a ‘melhor Copa de todos os tempos’. Vamos ter muito problema, especialmente em mobilidade urbana".
Romário, cogitado para disputar a prefeitura do Rio de Janeiro em 2012, criticou o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes, ambos do PMDB, em relação aos problemas nas obras do Maracanã. “Votei neles, independentemente do partido. São grandes administradores, mas o que está acontecendo no Maracanã é realmente uma coisa absurda”, afirmou. “Não se pode gastar R$ 1 bilhão na reforma de um estádio. Aí, você vai para os hospitais e para as escolas públicas e faltam tantas coisas, que eu poderia ficar até a noite dizendo”.
Sem detalhar, o melhor jogador do mundo em 1994 também criticou Cuiabá (MT), Manaus (AM) e Brasília (DF) como sedes da Copa. “Os gastos no Maracanã são desnecessários, e eu lamento esse desperdício de dinheiro público. Já é a quarta ou quinta reforma, e com certeza haverá outras depois da Copa.

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